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Soluções em auditoria e fortalecimento dos controles internos institucionais

O Brasil acordou na manhã do dia 10/07/2016 com várias matérias e informações "acerca de uma possível acusação" contra um gerente do Banco do Brasil. Ao que parece o crime institucionalizou ou seus controles internos estão em pouca efetividade nas instituições no Brasil. Porém, não podemos aceitar a ideia de que o crime compensa e que a dilapidação do patrimônio público é algo corriqueiro. É um perigo as informações constantes informadas pelas mídias sobre corrupção e dilapidação do patrimônio público, pois cria uma sensação de institucionalização e que o crime compensa.

Por isso, vamos analisar os protocolos de segurança e seus controles internos na instituição do Banco do Brasil:

Ponto 1: Pelas informações repassadas pela mídia é que o servidor do BB já teria sido demitido antes do concurso que ele fez em 2005;

Ponto 2: As câmeras onde estava o cofre, pois as imagens pelo sistema eram apagadas pelo ciclo de 30 e 30 dias;

Ponto 3: O gerente obtinha acesso aos cofres por ser cliente da mesma agência que ele tinha acesso e assim cuidava dos cofres dos clientes.

DA ANÁLISE:

Ao que parece primeiro erro... Ausência de certidões que o demitiram pela possibilidade do mesmo crime e na mesma instituição; Segundo sistema que não possui Banco de Dados com guarda ou em nuvens (por ocupar menos espaço e menos investimento) ou suporte em TI que fizesse a cada 30 dias a guarda das imagens em pastas de arquivo e realizado backup; e Terceiro a possibilidade de um gestor ser cliente da sua própria agência.

DA SOLUÇÃO:

Ao analisar, inicialmente, informações publicizadas pela mídia temos grandes erros amadores quanto ao que se refere ao controle interno da instituição. O Controle interno contábil e administrativo falharam e de modo feio. O conselho de administração do BB deve dispor de normativos internos que prevejam mecanismos de controle e a auditoria interna a de detecção. Ao passo para sanar as devidas constatações iniciais, devem: Constituir segregação e proibição ao gestor ter conta na mesma agência de conta bancária que ele gere a unidade; Constituir check list e normativo com elementos objetivos para com exigência de documentação probatória de Idoneidade; e Sistema de segurança que preveja a cada 30 dias o envio (start) das câmeras para nuvem ou banco de dados (realizados back up periodicamente).

Detalhe: O BB possui controle contábil de segregação de função para abertura do cofre e sistema de segurança. Porém, há de se pensar no novo meio de contenção de riscos contra o ativo dos clientes. E assim, propor novos e suplementares mecanismos de controle e segurança como sugerido no item DA SOLUÇÃO deste artigo.



*** A falta de um censo de urgência para combater a corrupção é um grave sinal da doença que o Brasil vive. A “patologia” estaria na letargia, na falta de ação e não na corrupção em si, que seria um sintoma. A opinião do cientista político Luiz Felipe D’Ávila impactou o auditório que acompanhou os debates do“Fórum Ideias em Movimento”, em São Paulo.

Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/gerente-do-banco-do-brasil-acusado-de-furtar-cofres-de-agencia-19683660


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